Presidente aposta no estabelecimento dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável a partir de 2015 como principal resultado da conferência
A presidente Dilma Rousseff (Ueslei Marcelino/Reuters)
A presidente Dilma Rousseff prepara, para a abertura da cúpula de chefes de estado, na quarta-feira, 20, uma cobrança aos líderes mundiais por ações imediatas contra a pobreza extrema e os efeitos das mudanças climáticas, a despeito da crise econômica.
A linha é semelhante à adotada na semana passada, na abertura da Rio+20, mas o rascunho do discurso indica que a presidente irá um tom além. Na quarta-feira passada, Dilma afirmou que sustentabilidade não se faz "só em momentos de desenvolvimento econômico".
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Dilma aposta no estabelecimento dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável a partir de 2015 como principal resultado da Rio+20. Essa proposta - ainda sem detalhamento das metas e dos temas em torno dos quais os países se comprometeriam - foi lançada informalmente nos fóruns internacionais pelo próprio governo brasileiro no início do ano passado, como forma de dar uma roupa nova à defesa do desenvolvimento sustentável, 20 anos depois da Eco-92.
Dilma aposta no estabelecimento dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável a partir de 2015 como principal resultado da Rio+20. Essa proposta - ainda sem detalhamento das metas e dos temas em torno dos quais os países se comprometeriam - foi lançada informalmente nos fóruns internacionais pelo próprio governo brasileiro no início do ano passado, como forma de dar uma roupa nova à defesa do desenvolvimento sustentável, 20 anos depois da Eco-92.
A estratégia dos negociadores brasileiros, no entanto, aposta no pós-2015 como um novo marco na agenda do desenvolvimento sustentável. Atenta aos desdobramentos das negociações da declaração final da conferência, a presidente estimulou o adiamento da definição de fontes de financiamento para o combate à pobreza e adoção de tecnologias ambientalmente sustentáveis.
A versão mais recente do documento final apresentada pelos negociadores brasileiros no sábado prevê discussão até 2014 dos chamados "meios de implementação", a ajuda aos países mais pobres. Esse debate, delegado a uma comissão de representantes de governos, vai considerar até mesmo a mobilização de recursos privados e não apenas dos orçamentos de governos, diz o texto, que abandona a proposta de criação imediata de um fundo de 30 bilhões de dólares anuais, defendida pelo grupo de países em desenvolvimento.
A proposta de declaração final apresentada pelos negociadores brasileiros economiza palavras ao tratar os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Diz que eles não poderão ser muitos, deverão considerar as diferentes realidades nacionais e respeitar as políticas e prioridades locais. O detalhamento virá, segundo a proposta, até 2014.
A versão mais recente do documento final apresentada pelos negociadores brasileiros no sábado prevê discussão até 2014 dos chamados "meios de implementação", a ajuda aos países mais pobres. Esse debate, delegado a uma comissão de representantes de governos, vai considerar até mesmo a mobilização de recursos privados e não apenas dos orçamentos de governos, diz o texto, que abandona a proposta de criação imediata de um fundo de 30 bilhões de dólares anuais, defendida pelo grupo de países em desenvolvimento.
A proposta de declaração final apresentada pelos negociadores brasileiros economiza palavras ao tratar os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Diz que eles não poderão ser muitos, deverão considerar as diferentes realidades nacionais e respeitar as políticas e prioridades locais. O detalhamento virá, segundo a proposta, até 2014.
Fonte: Veja.com e Agencia Estado