O pedido de prisão preventiva de ativistas do Xingu Vivo em Altamira foi distribuido na ultima quinta feira dia 25 de junho de 2012 .
Informações que chegam agora de Altamira – PA, confirmam que foi solicitada a prisão preventiva de 11 ativistas do Movimento Xingu Vivo para Sempre, que participaram do Seminário “Xingu + 23” de 13 a 20 de junho deste ano pela policia na SECRETARIA DA 3ª VARA PENAL DE ALTAMIRA, sob a acusação de roubo abordado no artigo 157 do código penal brasileiro.
Segundo fontes do Movimento, o pedido de habeas corpus preventivo, que tinha sido encaminhado pelo advogado Marco Apolo Leão, foi negado pela Juiza da
3ª Vara Penal de Altamira Dra. Gisele Mendes Camarco Leite.
Por sua vez a mesma Juiza acolheu o pedido da polícia civil e decretou a prisão preventiva dos 11 ativistas.
A polícia de Altamira, na tentativa de criar factóides em favor da NESA e do CCBM, já está considerando os ativistas como foragidos, quando na verdade são padres, freiras, pescadores, jornalistas e pessoas ligadas aos Movimentos Sociais e dos Direitos Humanos. Todos com endereço fixo, profissão reconhecidas e sem antecedentes criminais.
O consorcio Norte Energia, responsável pela construção da usina de Belo Monte, tentou anular o encontro Xingu+23 por meio de um interdito proibitório, criminalizando antecipadamente quatro membros do Movimento Xingu Vivo Para Sempre. Após o encontro, o consorcio junto com forças repressivas do estado ampliaram para 11 o numero de ativistas criminalizados, dentre eles, um padre que rezou uma missa e abençoou o encontro, um pescador que teve sua casa destruída pela norte energia poucos dias antes, e um documentarista que registrou o evento. Todos sob a falsa acusação de roubo.
Devido a arbitrariedade cometida pela justiça, diversas entidades assinaram uma nota contra a decretação da prisão preventiva dos acusados. No texto exigem "a imediata anulação de todos os processos de criminalização da população do Xingu e seus apoiadores". Pedem também que "perdas econômicas, morais, culturais e espirituais sejam reparadas".
O consorcio Norte Energia, responsável pela construção da usina de Belo Monte, tentou anular o encontro Xingu+23 por meio de um interdito proibitório, criminalizando antecipadamente quatro membros do Movimento Xingu Vivo Para Sempre. Após o encontro, o consorcio junto com forças repressivas do estado ampliaram para 11 o numero de ativistas criminalizados, dentre eles, um padre que rezou uma missa e abençoou o encontro, um pescador que teve sua casa destruída pela norte energia poucos dias antes, e um documentarista que registrou o evento. Todos sob a falsa acusação de roubo.
Devido a arbitrariedade cometida pela justiça, diversas entidades assinaram uma nota contra a decretação da prisão preventiva dos acusados. No texto exigem "a imediata anulação de todos os processos de criminalização da população do Xingu e seus apoiadores". Pedem também que "perdas econômicas, morais, culturais e espirituais sejam reparadas".
Mais uma vez a justiça brasileira se coloca ao lado dos poderosos, criminalizando pessoas que optaram lutar em defesa da vida e dos povos do Xingu.
Veja o documento do pedido de prisão preventiva na integra AQUI
Informações fornecidas pelo Comitê Xingu Vivo