O consórcio Norte Energia, construtor da hidrelétrica de Belo Monte, demitiu 150 trabalhadores hoje após um protesto por melhores condições de trabalho.
Eles haviam paralisado as atividades na manhã do último sábado e, no mesmo dia, apresentaram reivindicações à diretoria de Belo Monte.
O protesto foi no canteiro de obras da usina em Vitória do Xingu, a 945 km de Belém (oeste do Pará). Lá, existem 1.800 trabalhadores.
Hoje eles foram surpreendidos com as demissões ao chegarem no canteiro de obras.
Segundo os trabalhadores, uma lista com os nomes dos demissionários havia sido colocada na entrada do local. De lá, eles foram levados até a rodoviária de Anapu (a 179 km de Vitória do Xingu), de onde retornariam a suas cidades natais.
Uma das queixas dos trabalhadores é o desvio de função. "Estão colocando pedreiros para trabalhar em serviços gerais", afirmou José Antônio Cardoso, um líderes do protesto e um dos demitidos.
Outras reivindicações são aumento salarial, aumento do valor do vale-alimentação e uma diminuição no intervalo das folgas para visita à família, atualmente de seis meses (benefício dos que moram fora da região).
O consórcio não comentou se as demissões tiveram relação com o protesto. Os diretores de Belo Monte passaram o dia em reunião e não responderam aos questionamentos da reportagem.
A assessoria de comunicação confirmou as demissões e disse que foram cerca de 150. Os trabalhadores falam em 170 demitidos.
No mês passado, um outro protesto --liderado por índios-- paralisou as obras da usina em protesto aos possíveis impactos de Belo Monte no rio Xingu.
O protesto foi no canteiro de obras da usina em Vitória do Xingu, a 945 km de Belém (oeste do Pará). Lá, existem 1.800 trabalhadores.
Hoje eles foram surpreendidos com as demissões ao chegarem no canteiro de obras.
Segundo os trabalhadores, uma lista com os nomes dos demissionários havia sido colocada na entrada do local. De lá, eles foram levados até a rodoviária de Anapu (a 179 km de Vitória do Xingu), de onde retornariam a suas cidades natais.
Uma das queixas dos trabalhadores é o desvio de função. "Estão colocando pedreiros para trabalhar em serviços gerais", afirmou José Antônio Cardoso, um líderes do protesto e um dos demitidos.
Outras reivindicações são aumento salarial, aumento do valor do vale-alimentação e uma diminuição no intervalo das folgas para visita à família, atualmente de seis meses (benefício dos que moram fora da região).
O consórcio não comentou se as demissões tiveram relação com o protesto. Os diretores de Belo Monte passaram o dia em reunião e não responderam aos questionamentos da reportagem.
A assessoria de comunicação confirmou as demissões e disse que foram cerca de 150. Os trabalhadores falam em 170 demitidos.
No mês passado, um outro protesto --liderado por índios-- paralisou as obras da usina em protesto aos possíveis impactos de Belo Monte no rio Xingu.
Fonte: FOLHE.COM