sábado, 1 de outubro de 2011

ATENTADO À BIODIVERSIDADE BRASILEIRA: DILMA QUER DIMINUIR ÁREAS PRESERVADAS NA AMAZONIA E ALGUNS DEPUTADOS NÃO SÓ CONCORDAM COMO PEDEM A REDUÇÃO DE OUTRAS ÁREAS PROTEGIDAS NO BRASIL.

O PARQUE DA SERRA DA CANASTRA PODE PERDER ATÉ 70% DE SUA ÁREA ORIGINAL

O Diário Oficial da União publicou em 15 de agosto de 2011 a Medida Provisória - MP 542 da presidente Dilma Roussef. A MP altera os limites de três Parques Nacionais na região amazonica: o Mapinguari, o de Campos Amazônicos e o Nacional da Amazônia, todos em Rondonia. O objetivo da proposta é facilitar as obras das Usinas de Jirau e Santo Antonio, no Rio Madeira, e também promover assentamentos rurais que serão considerados pelo INCRA.

Não bastasse, os impactos que serão causados pela diminuição dessas áreas, alguns parlamentares aproveitaram a oportunidade e apresentaram emendas a MP 542 que reduzem ainda mais os limites de diversos Parques Nacionais no país.

O deputado Fedral Odair Cunha (PT/MG) propôs, por exemplo, que o Parque Nacional da Serra da Canastra, em Minas Gerais, seja reduzido em cerca de 70% da sua área original, passando de 200 mil hectares para apenas 71,5 mil hectares. Já o Deputado fedaral Flexa Ribeiro(PSDB/PA) quer que a Flona do Jamanxim, no Pará, passe de 1,3 milhão para apenas 519 mil hectares. Juntas, as duas ememdas representam aproximadamente 650 mil hectares de vegetação nativa que perderão proteção ambiental.

Ja o Deputado federal Sarney Filho (PV/MA) apresentou emendas a MP 542 para tentar impedir a redução das áreas protegidas. Sarney Filho quer tambem evitar a atividade de mineração no entorno dessas áreas. Emenda no mesmo sentido foi apresentada pelo Deputado federal ACM Neto (DEM/BA).

Durante 8 anos, do governo Lula, o país sofreu imensos retrocessos ambientais. E a culpa não foi só dele. Ele tinha o respaldo de seus ex-ministros do Meio Ambiente que, durante o tempo que puderam, ou lhes era conveniente, fecharam os olhos para os desmandos ambientais e compactuaram com uma politica que sempre priorizou o desenvolvimento a qualquer custo.

A oresidente Dilma Roussef segue pelo mesmo caminho. Alterar limites de áreas de protegidas na canetada é a maior comprovação da irresponsabilidade ambiental que assola o Brasil. è o início do fim do SNUC (Sistema Nacional de Unidades de Conservação), que foi um das maiores conquistas do ambientalismo brasileiro e que foi instituido em 2000.

É lamentável viver num país onde o "vil metal" se sobrepõe aos interesses coletivos. Mais lamentável ainda, é assistir representantes do que deveria ser a oposição politica participando dessa vergonha.
A medida Provisória, bem como as emendas malignas seguirão para a votação em Plenário na Câmara Federal.

Notícia retirada do site do Estadão publicada em 01 de Outubro de 2011

O Frente de ação Pro-Xingu em 03 e 09 de Agosto de 2011 publicou uma denuncia, em forma de indagação, sobre essas ditas MPs que tramitavam em sigilo nos corredores da Câmara Federal, por meio de informações que vazaram e chegaram ao nosso conhecimento, publicadas em primeira mão, inclusive citando os parques que sofreriam alteração ainda este ano, bem como a real ameaça aos parques e reservas indígenas.

A materia publicada hoje, dia 01 de Outubro pelo jornal O Estadão só retoma a veracidade soa fatos denunciados anteriormente pelo Frente de Ação Pro-Xingu e que foram confirmados na publicação do Diário Oficial da União em 15 de Agosto de 2011.

Revejam as noticias de denuncias publicadas pelo Frente de Ação Pro-Xingu:

em 03 de Agosto de 2011:
http://frentedeacaopro-xingu.blogspot.com/2011/08/vamoa-matar-todos-os-indios-sera-fato.html

em 09 de Agosto de 2011:
http://frentedeacaopro-xingu.blogspot.com/2011/08/perigosas-acoes-governamentais-o-que-o.html

Diante das confirmações da informações passadas por informantes de inteira segurança, aumenta ainda mais a preocupação diante dos fatos cizâneos praticados pelo governo brasileiro e que colocam em eminente risco o bem estar da sociedade, bem como a sobrevivencia e o bem estar das nações indigenas que ainda sobrevivem exclusivamente das florestas e de sua biodiversidade.