terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

TAPAJÓS: O Rio da Vez Para a Construção de Hidroeletricas

O ano de 2012 começou com uma má notícia para a conservação da biodiversidade amazônica e das florestas brasileiras. Foi publicada no Diário Oficial da União, no dia 06, Medida Provisória (MP 558) para redução da área de quatro unidades de conservação (UC) na Amazônia brasileira e alteração de outras duas. Como principal motivo dessa iniciativa, está a construção de duas das mega-usinas hidrelétricas previstas no Complexo Tapajós, São Luiz (6.133 MW) e Jatobá (2.336 MW).

A reportagem é da WWF, 12-01-2012.

As unidades de conservação ameaçadas desta vez são a Área de Proteção Ambiental do Tapajós (PA), Floresta Nacional do Crepori (PA), as Florestas Nacionais de Itaituba I e II (PA) e Parque Nacional da Amazônia (AM/PA).

Para Maria Cecília Wey de Brito, secretária-geral do WWF-Brasil, a modificação de áreas e limites de unidades de conservação por meio de medida provisória é lamentável, pois é mais uma ação que coloca em risco a riqueza ambiental do país.

“As unidades de conservação são criadas por meio de decreto presidencial ou estadual, após avaliação detalhada sobre sua importância ecológica, mas somente só podem ser alteradas e reduzidas diretamente por lei, sem que esta alteração comprometa a razão original de sua criação”, explicou Wey de Brito.


(Cf. notícia do dia em 16/01/2012)


No rio teles pires estão previstas a construção de quatro usinas hidroelétricas; no Juruena cinco usinas e no Tapajós, tres usinas e no rio jamanchim mais quatro usinas.
A área alagada somada corresponde a 5 mil quilometros quadrados, praticamente, tres vezes o tamanho da cidade de são paulo.