quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Apesar de polêmicas e protestos, obras em Belo Monte continuam


Cerca de 15% do empreendimento já foi construído.
Custo previsto da construção da usina é de R$ 19 bilhões.



Mesmo depois de várias polêmicas e constantes protestos, a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte segue com todo vapor. Aproximadamente 15% das obras do empreendimento, localizado na região do Xingu, no sudoeste do Pará, já foram concluídos. O local deve gerar energia para todo o Brasil.
O sítio Belo Monte é o principal canteiro de obras da hidrelétrica, onde vai funcionar o coração da usina. É onde está em construção a casa de força principal do empreendimento, onde vão funcionar 18 turbinas, com capacidade para gerar cerca de 11 mil megawatts (MW) de energia elétrica.

Outra obra que está em fase de construção é o canal de derivação, por onde será feito o desvio do leito do rio Xingu e vai passar toda a água que deve gerar a energia de Belo Monte. A obra deve demorar pelo menos cinco anos para ficar pronta.

Um paredão que ficará a 100 metros do nível do mar também está sendo construído. A partir do ponto onde estará localizado, mais 67 metros de estrutura maciça serão construídos, o equivalente a um prédio de 22 andares. A construção terá 210 metros de largura e, quando ficar pronta, pelo menos 22 metros de profundidade, que serão cobertos por água.
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Homens do exército participaram de treinamento para, em caso de conflito, proteger um dos principais canteiros da usina de Belo Monte (Foto: Reprodução/TV Liberal)Homens do exército participaram de treinamento
no Sítio Pimental (Foto: Reprodução/TV Liberal)
Mais de 250 homens do Exército participaram de um treinamento na área do Sítio Pimental, onde é feito o barramento do rio Xingu. O local já foi invadido por manifestantes contrários a obra e indígenas. Os militares simularam uma operação para ocupar as instalações do canteiro e garantir o funcionamento da obra em caso de situação de conflito.
A usinaA Usina Hidrelétrica de Belo Monte está sendo construída no rio Xingu, no sudoeste do Pará, com um custo previsto de R$ 19 bilhões. O projeto tem grande oposição de ambientalistas, que consideram que os impactos para o meio ambiente e para as comunidades tradicionais da região, como indígenas e ribeirinhos, serão irreversíveis.

Fonte: Portal G1