Continuam reféns dos índios Potiguaras, no município de Marcação, Litoral Norte da Paraíba, os dois funcionários da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai). Eles foram impedidos de sair da Aldeia Ibiraquara nessa segunda-feira (10). Os moradores reivindicam melhorias para a comunidade indígena e estão utilizando os reféns como moeda de troca.
De acordo com os caciques, faltam equipamentos e transporte para que as equipes médicas realizem o atendimento nas aldeias da região. Além disso, eles alegam que funcionários da limpeza dos postos de saúde da aldeia estariam sem receber os salários há sete meses.
Entre as exigências para libertar os reféns, a comunidade quer a exoneração imediata da chefe do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Potiguara, Roberta Amaral, que está sob custódia deles. Por meio de uma nota oficial, o Ministério da Saúde informou que a Secretaria Especial de Saúde Indígena acionou a Polícia Federal para garantir a integridade dos reféns e tentar negociar a liberação de ambos. A secretaria disse também que recebeu o pedido de reivindicações e que está disposta a negociar, desde que o diálogo ocorra de maneira pacífica e os reféns sejam liberados antes.
Representantes da Ordem dos Advogados do Brasil na Paraíba também estiveram no local para tentar negociar com os indígenas. O impasse já dura mais de 24 horas. Na tarde dessa segunda-feira, Roberta Amaral, que está mantida como refém, ouviu as reivindicações dos indígenas e foi obrigada a dançar o toré com eles.
De acordo com os caciques, faltam equipamentos e transporte para que as equipes médicas realizem o atendimento nas aldeias da região. Além disso, eles alegam que funcionários da limpeza dos postos de saúde da aldeia estariam sem receber os salários há sete meses.
Entre as exigências para libertar os reféns, a comunidade quer a exoneração imediata da chefe do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Potiguara, Roberta Amaral, que está sob custódia deles. Por meio de uma nota oficial, o Ministério da Saúde informou que a Secretaria Especial de Saúde Indígena acionou a Polícia Federal para garantir a integridade dos reféns e tentar negociar a liberação de ambos. A secretaria disse também que recebeu o pedido de reivindicações e que está disposta a negociar, desde que o diálogo ocorra de maneira pacífica e os reféns sejam liberados antes.
Representantes da Ordem dos Advogados do Brasil na Paraíba também estiveram no local para tentar negociar com os indígenas. O impasse já dura mais de 24 horas. Na tarde dessa segunda-feira, Roberta Amaral, que está mantida como refém, ouviu as reivindicações dos indígenas e foi obrigada a dançar o toré com eles.
O outro refém, Jean Miguel Formiga, chegou a dar entrevista para emissoras de TV locais e garantiu que estão sendo bem tratados e não sofreram agressões. Outras manifestações estão sendo programadas para esta terça-feira (10). A tribo Potiguara reside nos municípios de Marcação, Rio Tinto e Baía da Traição, todos no Litoral Norte paraibano.
A assessoria de imprensa do Ministério da Saúde disse ainda que uma equipe técnica na área de assistência, gestão e atenção do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Potiguara realizou uma inspeção à comunidade no mês de maio. Na ocasião, segundo a assessoria, teriam sido detectadas algumas irregularidades e a Sesai iniciou um amplo processo de reestruturação das ações de assistência às comunidades indígenas do DSEI Potiguara, que é responsável pelo atendimento local. Uma dessas medidas, teria sido a exoneração de Robson Cassiano Soares do cargo de chefe e a nomeação de Roberta Amaral em seu lugar.
A assessoria de imprensa do Ministério da Saúde disse ainda que uma equipe técnica na área de assistência, gestão e atenção do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Potiguara realizou uma inspeção à comunidade no mês de maio. Na ocasião, segundo a assessoria, teriam sido detectadas algumas irregularidades e a Sesai iniciou um amplo processo de reestruturação das ações de assistência às comunidades indígenas do DSEI Potiguara, que é responsável pelo atendimento local. Uma dessas medidas, teria sido a exoneração de Robson Cassiano Soares do cargo de chefe e a nomeação de Roberta Amaral em seu lugar.
Fonte: NE10
Reportagem de Vanessa Silva
