O motivo é o não cumprimento do acordo firmado entre indigenas, governo e consessionárias responsaveis pela construção da usina.
Conforme indígenas, as terras estão invadidas por fazendeiros ilegais, grileiros, garimpeiros e madereiros ilegais que os impedem de plantar e caçar. Diversas denuncias já foram feitas sem que nenhuma providência fosse tomada por parte das autoridades.
Afirmaram os Parakanã por telefone à Kuana Kamayura que os homens estão deixando suas mulherese filhos nas aldeias e partindo para a luta dispostos a MATAR OU MORRER.
O governo firmou acordo com os indígenas das regiões afetadas pela construção da usina, uma quantia indenizatória no valor irrisório de R$30.000,00 por aldeia, o equivalente a meros R$ 80,00 por pessoa e mesmo assim o acordo não foi cumprido e a indenização não foi paga.
Segue a carta com o comunicado do povo parakanã:
Por Kuana Kamayurá